Thursday, April 14, 2011


Plenitude. Invade-me quando me deito na tua cama, hipnotizada pelos teus dedos no piano, sorrindo como só tu me sabes fazer, perdendo as minhas fraquezas... Desenterraste aquela parte bonita do meu ser, aquela parte que brilha, que se perde no teu olhar sem remorsos, sem reservas, sem muros. Há momentos em que vacilo, em que a minha claridade estremece, e eu sou breu de novo, inexplorado... Mas vou vencendo isso, vou sucumbindo a ti...tão rápido...tão profundamente...de uma forma que julgava impossível... Fazes-me amar-me. Não me partes a meio, não me tiras uma metade e reclamas como tua, mantêns-me inteira, como nasci para ser, com a excepção de que me pegas ao colo e te fundes em mim. E aí somos siameses. Dois. Não um. Somos demasiado bons para ser decapitados assim.

No comments:

Post a Comment