Sunday, February 6, 2011

Poderá ser? Tu? Não...não. Eu já te tinha esquecido. Estou a sonhar. Óbvio. Esfrega esses olhos, nádia maria, ou maria nádia, esfrega-os bem... Não pode ser. Tu tinhas morrido. Eu vi-te morrer. Aliás, fui eu que te enterrei. Esbracejaste e tudo. Mas nada. Foste-te. E agora estás à soleira desta nova casa? Não. Bom demais. Ilusório. Impossível. Eu desisti de ti. Achei que nunca mais te teria. Mas enganei-me. Esses braços são teus. Esses olhos são teus. Não estou morta, pois não? Raios, lá estou eu a chorar. Não vale. Mais um tiro? Não me mates desta vez. Deixa-te ficar. Entra, vá. Este meu cantinho é bonito. Ainda tenho aqui a tua chávena. Senta-te. O "F" rachou. Mas ainda dá para perceber o teu nome. Agarra-a bem enquanto sorris para mim. Sim, és mesmo tu. Ninguém agarra a "elicidade" pelo lado contrário ao da pega.

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