Wednesday, February 2, 2011


Ela estava a dormir. Muito quieta, muito tímida. Sossegada, de olhos vazios. Entorpecida. Linda. Triste. Chamei-a devagarinho. Pestanejou suavemente, apenas. Voltei a chamar. Quero morrer...deixa-me morrer, deixou sair pelos seus lábios delicados. Não deixei. Levanta-te. Não...está frio...não tenho nada à minha espera. Tens-te a ti...esqueceste-te de ti? Esqueci, perdi-me no vento. Não perdeste nada. Eu estou a ver-te. Só sombras. Nada disso. LEVANTA MAS É ESSE TRASEIRO JEITOSO E FAZ-TE À VIDA!

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