Já sabes que sou medricas. Mas o que não sabes é que eu, na realidade, tenho ciúmes. Muitos. Ciúmes do que te rodeia, de todas as emoções que podes ter longe de mim... Às vezes sinto-me tão aborrecida, tão chata, tão cansada...não sei o que te posso oferecer... E temo tanto que queiras outra pessoa, que queiras outras companhias, que queiras uma vida longe de mim... Isto é ciúme do mais puro, o verdadeiro, visceral. Aliado àquele meu medo antigo de não servir para ninguém...
Mas quão ridículos são estes ciúmes e medos quando das cordas suaves do teu peito se desprende tudo o que quero ouvir? Quando me derretes com observações doces sobre mim, coisas adoráveis que não julgava ter, pequenos pedaços meus que julguei perdidos... Quando me espantas com frases simples e fortes, convictas e desarmantes... Quando me enterneces com o teu lado mais vulnerável e bonito...
Oh, sim, sou uma idiota!
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