Tão verdadeira esta citação, parece que foi feita para mim!
Monday, May 30, 2011
Levantei-me e abracei a minha felicidade. Ela esteve sempre lá. Vacilei porque estou cansada e insegura. Já dei uns quantos trambolhões na vida e isso deixa-me em estado de alerta permanente. Mas tu não mereces. Mereces mais do que estas dúvidas parvas... Devia confiar mais em mim, em ti, em nós... Dá-me tempo. Vou ter sempre medo, mas vou aprender a rir-me dele.
Só não te quero perder.
Não sei o que escrever... as palavras atrapalham-se todas, assim como as gotas que caem desordenadas no teclado do meu mac... só queria hibernar. parar no tempo, adormecer cem anos.. estou tão cansada, só queria dormir dias e dias... dedicar-me ao abandono, já que estou farta de fingir...odeio máscaras e tectos falsos, talvez porque os usei vezes demais, odeio palavras e promessas vãs, talvez porque mas atiraram, como pedras, vezes demais... Odeio esperar algo da vida...algo que não dependa de mim...posso esfolar-me bem esfolada, que há coisas que nunca vou conseguir mudar... e que vão doendo a cada dentada... como se eu precisasse de motivos para não gostar de mim... E eu sei que devia parar com isto, que devia estar feliz, eu sei, mas estou cansada, confusa, sozinha... e eu odeio estar sozinha... tenho medo da solidão... ela engole-me, eu sei que sim... engole se ficar tempo suficiente à espera dela, perdida...
Era tão mais fácil se eu abafasse nas minhas lágrimas...desistir... tão fácil... tão simples... tão indolor... tão cobarde... mas eu estou farta de ser corajosa, estou farta de estender as mãos e não ter nada, nem a minha mãe gosta de mim, porque haveira alguém de gostar?
Quero que a manhã chegue, é tudo tão lindo de manhã, quando ainda há esperança que me ofereçam algo nesse dia... Odeio a noite estéril, à noite não há nada para mim, só mágoas do passado, do presente e do futuro... Odeio ser assim um complicado rebuliço, odeio ser pedinte... Mas também preciso que me ouçam, preciso de desabafar, gritar, chorar... Preciso que me abracem e digam que tudo vai ficar bem... Estou cansada de tentar ser forte, não é a minha natureza, sou tão frágil e é tão fácil magoar-me...
Quero dormir...estou farta de insónias, de pensamentos idiotas, de dúvidas, de certezas...As lágrimas sujam-me a cara, o pescoço, toda imunda, a dor bem à vista... e o meu pobre mac cheio de manchas secas... E eu esgotada, em sal e em energia... talvez ceda ao sono e acorde bem... Só gostava de me sentir importante. Não me consigo convencer disso. Não mereço isso... preciso de atenção, de palavras idiotas, não quero mais palavras sérias que dizem muito, mas que me fazem pouco, preciso de rir, de relaxar, de beijos na testa, de abraços verdadeiros... Preciso de acções, de vozes, de cheiros, de calores, de palavras eléctricas estou eu cheia...preciso de sentir que mereço mais do que cinco minutos de atenção fraccionada, sinto-me tão pequenina assim, tão acessória... Preciso que me olhem por inteiro, só uns momentos para mim, estou farta de altruísmo, quero ser egoísta por um bocadinho... Mas não consigo... Não sou assim... Fui feita para dar, como se estivesse à espera que me sugassem e me deitassem fora... Já nem devia surpreender-me... Ponho a minha vida a girar em torno de alguém e essa pessoa não merece. Devia mesmo pôr-me em número um... Mas não consigo... Estou cheia de incapacidades hoje... Mas não deixa de doer, sabem? Dar-me assim e não ser retribuída... Gostava que as pessoas soubessem amar como eu... Tenho a noção de que não sabem... Ou talvez seja eu quem não saiba... Talvez eu me tenha encerrado num caminho de utopias e masoquismo... Talvez a idiota seja eu... Mas eu sou tão feliz, sabem? Mesmo muito feliz. Daquelas felicidades de livro. Ou assim parece. Mas quebro... E quando quebro, dói bastante...
Às vezes queria ser um bebé de novo, estar no colo de alguém todo o dia, mamar... Voltar a saber o que é ser o centro de alguém... Talvez nem aí o tenha sido... Terei? Custa tanto a acreditar... os meus olhos não sao grandes o suficiente para cativar? Porque é que eu não mereço......?
Estou a precisar de um colo. Do teu.
Era tão mais fácil se eu abafasse nas minhas lágrimas...desistir... tão fácil... tão simples... tão indolor... tão cobarde... mas eu estou farta de ser corajosa, estou farta de estender as mãos e não ter nada, nem a minha mãe gosta de mim, porque haveira alguém de gostar?
Quero que a manhã chegue, é tudo tão lindo de manhã, quando ainda há esperança que me ofereçam algo nesse dia... Odeio a noite estéril, à noite não há nada para mim, só mágoas do passado, do presente e do futuro... Odeio ser assim um complicado rebuliço, odeio ser pedinte... Mas também preciso que me ouçam, preciso de desabafar, gritar, chorar... Preciso que me abracem e digam que tudo vai ficar bem... Estou cansada de tentar ser forte, não é a minha natureza, sou tão frágil e é tão fácil magoar-me...
Quero dormir...estou farta de insónias, de pensamentos idiotas, de dúvidas, de certezas...As lágrimas sujam-me a cara, o pescoço, toda imunda, a dor bem à vista... e o meu pobre mac cheio de manchas secas... E eu esgotada, em sal e em energia... talvez ceda ao sono e acorde bem... Só gostava de me sentir importante. Não me consigo convencer disso. Não mereço isso... preciso de atenção, de palavras idiotas, não quero mais palavras sérias que dizem muito, mas que me fazem pouco, preciso de rir, de relaxar, de beijos na testa, de abraços verdadeiros... Preciso de acções, de vozes, de cheiros, de calores, de palavras eléctricas estou eu cheia...preciso de sentir que mereço mais do que cinco minutos de atenção fraccionada, sinto-me tão pequenina assim, tão acessória... Preciso que me olhem por inteiro, só uns momentos para mim, estou farta de altruísmo, quero ser egoísta por um bocadinho... Mas não consigo... Não sou assim... Fui feita para dar, como se estivesse à espera que me sugassem e me deitassem fora... Já nem devia surpreender-me... Ponho a minha vida a girar em torno de alguém e essa pessoa não merece. Devia mesmo pôr-me em número um... Mas não consigo... Estou cheia de incapacidades hoje... Mas não deixa de doer, sabem? Dar-me assim e não ser retribuída... Gostava que as pessoas soubessem amar como eu... Tenho a noção de que não sabem... Ou talvez seja eu quem não saiba... Talvez eu me tenha encerrado num caminho de utopias e masoquismo... Talvez a idiota seja eu... Mas eu sou tão feliz, sabem? Mesmo muito feliz. Daquelas felicidades de livro. Ou assim parece. Mas quebro... E quando quebro, dói bastante...
Às vezes queria ser um bebé de novo, estar no colo de alguém todo o dia, mamar... Voltar a saber o que é ser o centro de alguém... Talvez nem aí o tenha sido... Terei? Custa tanto a acreditar... os meus olhos não sao grandes o suficiente para cativar? Porque é que eu não mereço......?
Estou a precisar de um colo. Do teu.
Sunday, May 29, 2011
Saturday, May 28, 2011
Já sabes que sou medricas. Mas o que não sabes é que eu, na realidade, tenho ciúmes. Muitos. Ciúmes do que te rodeia, de todas as emoções que podes ter longe de mim... Às vezes sinto-me tão aborrecida, tão chata, tão cansada...não sei o que te posso oferecer... E temo tanto que queiras outra pessoa, que queiras outras companhias, que queiras uma vida longe de mim... Isto é ciúme do mais puro, o verdadeiro, visceral. Aliado àquele meu medo antigo de não servir para ninguém...
Mas quão ridículos são estes ciúmes e medos quando das cordas suaves do teu peito se desprende tudo o que quero ouvir? Quando me derretes com observações doces sobre mim, coisas adoráveis que não julgava ter, pequenos pedaços meus que julguei perdidos... Quando me espantas com frases simples e fortes, convictas e desarmantes... Quando me enterneces com o teu lado mais vulnerável e bonito...
Oh, sim, sou uma idiota!
Friday, May 20, 2011
Tão certo que eu não sei o dia de amanhã, este mundo que parece dar voltas e voltas, mesmo quando eu teimo em ficar no mesmo sítio. Há sempre alturas em que nos têm de empurrar, em que não servimos mais. E aí eu vou. A custo. Porque quando quero ficar, dar passos dói. Muito. Por isso, ouve bem o que te digo: Se quiseres que fique, basta quereres. Não me empurres. Deixa-me ficar nos teus braços.
Monday, May 16, 2011
Estava eu muito entretida a apreciar a proximidade ao teu corpo quentinho (e meu), a beijar delicadamente o teu sorriso, quando me invade um ciúme imenso. Inexplicável. Uma coisa tonta. Possessão. Uma vontade enorme de ter sido a única a perder-me nos teus olhos brilhantes. De ser o teu passado, o teu presente e o teu futuro. De seres só meu. Também tenho destas coisas...
Sunday, May 8, 2011
Prometi baixinho que nunca mais. Olhei bem para dentro de mim e prometi. Nunca mais iria precisar de ninguém. Não queria suportar essa fraqueza. Mas falhei-me. Preciso de ti. Não para viver, que o meu cérebro funciona longe de ti, assim como o meu coração e os meus pulmões... Não para ser feliz, que a minha vida já me traz muitas alegrias... O que eu preciso, é de ter a tua mão na minha durante este caminho. Partilhar-me, completar-me. Fiquei viciada. Naqueles teus sorrisos lindos, com os lábios, os dentinhos, os olhos, as bochechas, com todo o teu rostro...que me desfazem por dentro, me partem em mil pedacinhos... Nos teus beijos na minha testa, enquanto murmuras que tudo vai ficar bem... Nos teus abraços quentinhos quando nos encaixamos de noite e eu adormeço com o sorriso da pessoa mais feliz do mundo... Não quero perder isso. Preciso de todas essas coisinhas... Fazes a minha vida melhor. Mais feliz.
Wednesday, May 4, 2011
Sabem o que mais odeio em mim? A maneira como olho para as relações como se fossem uma montanha russa. Olho para elas e sinto a subida, subida, subida... E estou sempre à procura do ponto de "plateau", que antecede a queda. Fria e apreensivamente. Teimo que aí vem, mas não quero ver. Tenho dois pés que se odeiam. Um que nunca sai do chão, que pregou bem fundo, que jurou que nunca mais largava a segurança de não esperar nada da vida. Mas o outro voa quilómetros, saltita bem lá no alto, nas nuvens de algodão doce, que acredita no amor com quantos dedos tem. É por isso que, se uma parte de mim só admite a existência de montanhas russas que sobem e inadvertidamente descem, há uma outra que acredita que há algumas que chegam à lua, e de lá não voltam. Assim há Neil Armstrong. Com bandeira e tudo.
Tuesday, May 3, 2011
Monday, May 2, 2011
Pedro e o lobo
Foram já tantas as vezes que se ouviu o grito "lobo!", que a aldeia desenvolveu uma imunidade, cansada de correr para nada. Esta relutância não é de todo justa, porque parte do princípio que todos os pedros são falsos e só trazem promessas vãs. Os meus passos são pequeninos, as minhas pernas pesadas, os meus ouvidos quase moucos, mas continuo a correr na direcção da tua voz... Quero acreditar que vou finalmente ver o lobo.
"Eu amo-te sem saber como, ou quando, ou a partir de onde. Eu simplesmente amo-te, sem problemas ou orgulho: eu amo-te desta maneira porque não conheço qualquer outra forma de amar sem ser esta, onde não existe eu ou tu, tão intimamente que a tua mão sobre o meu peito é a minha mão, tão intimamente que quando adormeço os teus olhos fecham-se. "
Pablo Neruda, in "Cem Sonetos de Amor"
Pablo Neruda, in "Cem Sonetos de Amor"
Um daqueles meus sorrisos idiotas. Sim, esses mesmo... Gravado nos meus lábios saudosos. Sim, já tenho saudades. Toda eu. Cada parte de mim, cada centímetro expectante. Desde as minhas mãos pequeninas, que sonham com as tuas bochechinhas, até aos meus olhos grandes, que vão vertendo sal q.b. misturado com felicidade. É tão fácil ser feliz ao teu lado. Fácil porque mesmo quando atiramos as nossas divergências um contra o outro ou quando temos medo que não nos consigamos moldar, olhamos nos olhos um do outro, abraçamo-nos, e sabemos que vale a pena cada minuto... Estar aninhada junto a ti, com o coração mais dentro que fora, a perder a fronteira entre o teu corpo e o meu, é a sensação mais bonita que experimentei. E suspiro, enquanto aquela luz quente que entra na cama e me pisca o olho, ilumina mais um sorriso aparvalhado.
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