Troncos quebradiços onde antes me corria sangue.
Folhas decompostas em fel a fazer as vezes de lustrosas mechas de cabelo em brasa.
Penugem branca espraiada no chão no lugar da saliva que perdi ao vento.
Uma garganta escancarada, sem cordas de violoncelo, esquecida das gargalhadas frescas de outrora.
Mãos ocas e permeáveis que um dia apertaram o mundo e juraram nunca o largar.
Uma determinação polida e penetrante a substituir os reinos de algodão doce.
Garras enegrecidas despedaçando-me a pele, que outrora se deleitaram em costas alheias.
Águas sulfurosas, em detrimento da virginal nascente dos incautos.
Uma tela branca a repousar sobre a pilha de fábulas e fantasias de menina.
Um futuro só e escancarado...quando dantes só conceberia caminhar acompanhada.
Já não tenho medo.
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