Está na hora de dormir. E eu não quero. Deitar-me sem ti... Para quê? Para me sentir a flutuar sozinha para lado nenhum? Não. Eu quero mesmo é abraçar-te. Nunca gostei tanto de abraçar ninguém enquanto dorme. Nunca. Há algo em ti que me faz ter braços enormes, prontos para te envolver, para te proteger, para te guardar do frio, eu que sou tão pequenina, tão frágil já de mim... Mas estes bracinhos querem guardar-te. Bem aqui. Onde te possa ouvir respirar.
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