a vida despiu-me desses subterfúgios,
fez por calar a minha voz de vaidade,
e perceber que nada valho.
Minto, rindo, dizendo que não me importo,
que não me assusta a mortalidade;
minto, com quantos dentes tenho!,
minto e ignoro a dor que me abala.
Oh, quão perdida me encontro,
quão desolado o eco dos meus passos,
num vaivém numa sala despida,
quão gigante me soa o silêncio,
quão transbordada a minha caixa de memórias...
Dentro de mim não corre esperança,
ou brinca de esconde-esconde...
Barafusto e revolto-me com a minha inércia,
mas aqui me quedo, impotente.
Que fazer?
29/07/2015
Adorei, lindissimo texto.
ReplyDeleteSegui!
beijnho,
McTBeauty
http://mctbeauty.blogspot.pt
<3
ReplyDeleteGostei muito do teu poema!
http://www.insanelyit.com/
Bonito. Bom fim de semana!
ReplyDeleteIsabel Sá
http://brilhos-da-moda.blogspot.pt
R: É verdade e se entretanto pintar o cabelo dou notícias no meu blog :)
ReplyDeleteAdorei o poema..muito bonito mesmo! =) Fico à espera de ler as próximas publicações.
ReplyDeleteSegui-te =) Faz uma visita ao meu blog e espero que também gostes..;)
http://nuancesbyritadias.blogspot.pt/
Beijinhos*
Bom Natal!
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