Aguardo. Vai-me sobrando a linda memória dos teus olhos risonhos, do teu nariz a roçar no meu, do teu cheiro atordoante. Em pequenas fracções de segundo, pergunto-me onde andas...em quem pensas...o que queres. Julgo saber. Mas às vezes, apenas às vezes, vagueio, desconheço. E temo. Temo tanto. Tudo e mais ainda. Cada aresta por limar, cada ponta aguçada que te espeto, como se te desafiasse. Mas não, não é um desafio. É tão somente o que sou. Errada às vezes. Feia. Por momentos. Mas sempre tua.
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