Não sei...
Não sei dizer se sou eu quem se auto-destrói.
Ou se é a solidão.
Ou se sou eu quando estou só.
Ou se és tu...
Não...não poderias ser tu!
O meu mal vem de dentro...
desta alma descarnada que se quer consumar comendo-me,
estrangulando os meus sonhos com garras de ossos marfinosos...
Não, definitivamente não és tu!
Este sufoco,
esta ânsia de ser feliz não o sendo,
já eu senti,
acompanhou-me no ventre de uma mãe que não me queria,
e fez-se lágrimas no peito de uma menina que só queria encontrar-se...
perdendo-se da vida.