Deixo-me prender por ti...como jurei que nunca mais deixaria.
Magoámo-nos tanto outrora...por coisas que parecem tão pequenas agora...
tentámos enganar sentimentos, mascará-los, disfarçá-los, moldá-los...
Mas há marcas que nunca saram e emoções que não se diluem...
É por entre cordas bem apertadas, ligadas directamente ao teu peito,
que calmamente me deito sobre o que desprezámos durante tanto tempo,
e fecundo as sementes daquilo que ficou por dizer e fazer com risinhos tímidos,
com palavras entrecortadas, com apertões vigorosos às almofadas que fazem a vez na tua ausência...
Volta depressa.