Estou esgotada. Não consigo mais, não há forças que me restem.
Só quero aninhar-me, desistir.
Preciso de um apoio que nunca tenho, de alguém que me segure.
Alguém que ao meu "eu não estou bem", me dê a mão.
Nunca me dás a mão, nunca serves para me cimentar o espírito.
Apenas me tornas mais pequenina.
Não me proteges, não padeces da minha dor.
Apenas dizes que nada podes fazer...
De que me serves, então?
Não queiras só cá vir roubar um pedacinho quando estou feliz.
Porque não estou sempre.
Muitas vezes tombo, e hei-de tombar.
E se não servires para me limpar os joelhos esfolados e as lágrimas, não tens lugar aqui...